No dia 8 de Abril, o Presidente cessante da Mesa da Assembleia, José Bastos, conduziu a cerimónia de tomada de posse dos membros dos órgãos eleitos na última Assembleia Eleitoral do COB, transmitida por via telemática para os membros do Colégio que pretenderam assistir.

No salão Porfírio Pardal Monteiro, na sede nacional, foram empossados os colegas que irão assegurar a condução dos trabalhos do COB no mandato 2021-2023, que se iniciou nesta data.

Os recém-empossados Filipe Borges de Macedo, da Comissão Executiva, e David Sousa Santos, Presidente da Mesa da Assembleia do COB, a convite de José Bastos, proferiram algumas palavras relativas ao entendimento que têm do valor e da especificidade da gestão, dIrecção e fiscalização de obras, comprometendo-se a apoiar o Conselho Directivo Nacional nas matérias para que sejam chamados a apresentar contributos.

Convidado para a sessão, Gonçalo Byrne, num pequeno discurso de encerramento, considerou “a relevante dimensão pública conferida pela responsabilidade envolvida na gestão, direcção e fiscalização de obras, actividades fundamentais para a garantia de uma arquitectura de qualidade”.

Referiu a importância dos arquitectos não se demitirem destas missões que na tradição das “belas-artes” não eram valorizadas e que foram sendo assumidas por outros profissionais. A formação “politécnica” dos arquitectos de hoje autoriza-os a conceber e acompanhar a Arquitectura: do desenho à obra.

Perante as diversas “finalidades e atribuições do COB” afirmou contar “com todas elas para a construção de uma Ordem dos Arquitectos mais relevante e actuante, (…) em ambiente de diálogo, quer para dentro quer para fora da Ordem, (…) na fundamentação da intervenção pública, na promoção de alterações legislativas e no contributo para o desenvolvimento de melhores políticas públicas e a defesa do exercício da profissão.”