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Call for papers arquitectosubúrbio
11.01.2012
Submissão de papers até 31 de Janeiro


Por volta dos anos 80, em Portugal, assistiu-se à mudança de paradigma de atracção das cidades, passando da fase centrípeta (onde a cidade atraía as pessoas para o seu centro) para uma fase centrífuga (onde a cidade se expandiu num movimento horizontal e disperso).Desde então, até aos dias de hoje, verifica-se que muitos desses subúrbios cresceram sem plano e sem nenhuma ambição de ordenamento do território, o que resulta num território expandido, disperso e descoordenado.
Apesar do esforço de algumas iniciativas para a resolução de várias zonas periurbanas, a verdade é que a maior parte resultou em arranjos pontuais de algumas cidades médias e não apontou nenhuma resolução para a desconectividade dos vários pólos suburbanos, ainda dependentes da cidade-mãe. A figura do planeador – seja ele urbanista ou arquitecto – está frequentemente distante de qualquer discussão sobre os subúrbios, resultando na produção de instrumentos de gestão territorial sem “conceito”, o que resulta numa sobreposição de instrumentos que não ajudam a resolver efectivamente os problemas, criando contradições crescentes.
Mesmo em termos de produção arquitectónica, são poucos os arquitectos autores que recebem encomendas situadas nos subúrbios, gerando um mito profissional de que “não dá para fazer nada de jeito” sem ser nas cidades – excluindo, é claro, casas de férias ou de fim de semana, em espaços bucólicos. No entanto, exemplos como o dos franceses Lacaton e Vassal deixam entrever novas soluções e oportunidades de trabalho, promovendo respostas inovadoras para lidar com problemas contemporâneos.
No próximo número, pretendemos debater este tema apelando à redação de artigos que promovam uma reflexão sobre questões como as seguintes:

Que posição deveria ter o arquitecto perante os subúrbios?
Serão os subúrbios os novos territórios de oportunidades de trabalho para os arquitectos?
Estarão as novas comunicações digitais a alterar a relação entre cidade e subúrbio?
Que trabalhos de investigação estão a ser desenvolvidos nas várias áreas do saber que trabalham sobre o território que podem contribuir para uma prática arquitectónica capaz de responder ao desafio dos subúrbios?
Que exemplos de boas práticas interdisciplinares podemos ter como referência nesta matéria?

OS ARTIGOS DEVEM SER SUBMETIDOS ATÉ 31 DE JANEIRO, SEGUINDO AS NORMAS SEGUINTES:
-São aceites casos de estudo, trabalhos de investigação e/ou artigos de natureza científica;
- Conteúdos inéditos e escritos pelo próprio, não devendo lesar direitos de autor;
-Línguas aceites: Português, Espanhol e Inglês;
-Máximo de 15 páginas A4;
-Texto em formato editável (.doc), Arial 12, sem formatações;
-Notas de rodapé não podem ser criadas automaticamente e devem estar no final do artigo;
-Referências bibliográficas segundo a Norma Portuguesa NP405,
ex.: LEBORG, Christian– Visual Grammar. New York: Princeton Architectural Press, 2006. ISBN 13: 978-1-56898; -Imagens anexas ao documento Word e não dentro deste, em formato .jpg (300dpi);
-Anexar um resumo do artigo em português e/ou em inglês – até 1000 carateres;
-Três a cinco palavras-chave na língua do artigo e/ou em inglês.
-O artigo deve ser acompanhado de uma fotografia de cada autor, nome completo, website, e-mail, actividade profissional e resumo curricular de meia página A4 (apenas para autores que fazem a primeira proposta);
- Guarde todos os ficheiros numa pasta, compacte-a em .zip ou .rar e envie por e-mail para: estudoprevio@ual.pt

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