Remaking landscapes. Lisbon waterfront. International design seminar
Nos últimos 25 anos, inúmeras experiências e investigações para a reconstrução/reconversão de áreas portuárias desactivadas têm sido contempladas como oportunidades únicas para o desenvolvimento urbano, não apenas para reforçar o contacto tão esperado entre a cidade e o rio/água, mas também para introduzir novas actividades que podem enriquecer e tornar a vida urbana mais atractiva.
Neste processo iniciado na década de 90, com a construção ao longo da margem do rio Tejo do Centro Cultural de Belém para ocidente e da EXPO para oriente, acelerou o acordo entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Administração do Porto de Lisboa no sentido de conceder acesso aos cerca do 90 km lineares de costa do cais, docas, armazéns e terminais que lidam com um dos movimentos mais volumosos de mercadorias e passageiros da Europa.
Um primeiro projecto para o novo terminal de cruzeiros (250.000 passageiros por ano), por João Carrilho da Graça tem incentivado o debate sobre o futuro das relações possíveis entre a cidade histórica, agora um pouco afastada da dinâmica da população metropolitana e as oportunidades trazidas pela área do porto.
Dando forma a um projecto para o espaço público (parques e jardins) – imaginado pela cidade de Lisboa por forma a possibilitar a continuidade entre os núcleos históricos, a partir de Marvila ao Poço do Bispo, no lado oriental da cidade – significa repensar numa nova imagem em que os elementos da paisagem urbana, como sejam o Castelo de São Jorge e o Mosteiro de São Vicente de Fora, possam ressurgir.
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