Num programa que se vai estender por ano e meio de actividades, o cinquentenário da Fundação Gulbenkian de Paris vai contar com uma mostra sobre o último meio século da arquitectura portuguesa, a apresentar entre Abril e Julho de 2016, na Cité de l’Architecture et du Patrimoine, no edifício junto à Torre Eiffel que durante décadas acolheu a Cinemateca Francesa.
Os dois prémios Pritzker portugueses, Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura, mas também Pancho Guedes, os irmãos Aires Mateus, Gonçalo Byrne, Ruy Athouguia, Nuno Portas e Nuno Teotónio Pereira, entre outros, vão estar representados nesta exposição, que será comissariada pelo arquitecto e professor Nuno Grande. “A Gulbenkian pediu-me um retrato dos últimos 50 anos da arquitectura portuguesa, a partir de 1965, ano da inauguração do Centro em Paris. Como foi também o ano da morte de Le Corbusier, achei que era importante mostrar como a arquitectura portuguesa já estava, nessa altura, a reequacionar o modernismo”, diz ao PÚBLICO Nuno Grande, citando o trabalho então desenvolvido por Fernando Távora, logo seguido por Álvaro Siza.