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Fernando Schiappa de Campos (1926-2018)
06.12.2018
Aos 92 anos, a 21 de Novembro de 2018, faleceu Fernando Schiappa de Campos, um arquitecto moderno com um vasta obra espalhada por três continentes.

Nascido em 20/4/1926, em Torres Novas, ao 19 anos ingressa na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa terminando a sua formação com a um projecto para um colégio na sua terra natal, sob a orientação de Luís Cristino da Silva.

Em 1954, ano em que apresenta o seu CODA (Concurso para Obtenção do Diploma de Arquitecto) integra o Gabinete de Urbanização do Ultramar e subsequente Direcção-Geral de Obras Públicas e Comunicações do Ministério do Ultramar, onde permanece até 1976. Durante este período desenvolveu diversos estudos e projectos, maioritariamente para estabelecimentos de ensino. Em 1958/9 frequentou o curso de Arquitectura Tropical na Architectural Association (AA), em Londres, por Maxwell Fry, Jane Drew e Otto Koenigsberger. Seguindo, posteriormente, para a Guiné, onde chefiou a Missão de Estudos do Habitat Nativo, constituindo equipa com o arquitecto António Saragga Seabra e com o antropólogo Amadeu Castilho Soares.

Data de 1986 a sua integração no Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério da Habitação, Urbanismo e Construção, transitando depois para o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, onde permaneceu até à reforma, em 1986.

Em simultâneo manteve sempre a sua actividade liberal e entre a década de 60 e 80 foi, ainda, docente do curso de Arquitectura da ESBAL.

Da sua vasta obra destacam-se: o Cinema Virgínia, em Torres Novas; a sede do Banco Nacional Ultramarino e as habitações dos respectivos funcionários, em Díli, Timor; o Liceu de Nova Lisboa; as Escolas Técnicas elementares para Nampula e Inhambane e o Liceu de Bissau, na Guiné.

Estará patente até Dezembro de 2019, no Museu Nacional de História Natural e da Ciência a exposição Moranças - Habitats tradicionais da Guiné Bissau com fotografias dos arquitectos Fernando Schiappa Campos, António Saragga Seabra e o sociólogo Amadeu de Castilho Soares que levaram a cabo uma Missão de Estudos do Habitat Nativo da Guiné entre 1959 e 1960, promovida pela Junta de Investigações do Ultramar. A exposição contempla imagens captadas foram além do simples registo documental, demonstrando um enorme domínio no uso da fotografia, do desenho e as profundas impressões que esta viagem deixou aos investigadores.



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