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O Rio é Capital Mundial da Arquitectura
18.01.2019
O título foi concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) a 18 de Janeiro, numa cerimónia realizada na sede da entidade em Paris e decorre da realização do Congresso Mundial de Arquitetos no Rio em 2020. É a primeira vez que uma cidade recebe essa designação – criada no ano passado em parceria entre a UNESCO e a União Internacional dos Arquitectos (UIA). A cerimónia reuniu o subdiretor geral de Cultura da UNESCO, Ernesto Ottone, a Secretária de Urbanismo, Infraestrutura e Habitação do Rio, Verena Andreatta, o presidente da UIA Thomas Vonier, além do presidente do Comité Executivo do Congresso Mundial de Arquitectos UIA2020Rio, Sérgio Magalhães, e do presidente do Instituto dos Arquitectos do Brasil, Nivaldo Andrade.

Capital Mundial da Arquitectura e Congresso Mundial de Arquitectos formam um binómio de extrema importância para a cidade do Rio e para a cultura arquitectónica brasileira. Especialmente porque proporciona um diálogo com a sociedade que deverá criar um novo tempo para o enfrentamento dos desafios das nossas cidades – afirma Sérgio Magalhães.

A conquista do título não aconteceu à toa. Cidade de grande diversidade urbanística, o Rio tem no seu território situações comuns tanto em grandes centros urbanos de países ricos como em desenvolvimento, o que a torna um caso quase único de interesse para os arquitectos do mundo todo.

Apesar de relativamente nova, a cidade do Rio já deixou valiosas referências na história da arquitectura. Ao longo de seus poucos séculos, passou por transformações substanciais, de grande magnitude, com técnicas complexas da engenharia e do urbanismo contemporâneos. Poucas cidades tiveram alteração tão expressiva na sua topografia original. Tem uma mescla eclética de estilos arquitectónicos e paisagem urbana referenciada pelo mundo devido às suas condições naturais. O título de Capital Mundial da Arquitectura é a justa condecoração desta história – defende Verena Andreatta, Secretária de Urbanismo da cidade.

Além de um reconhecimento ao passado arquitectónico, histórico e cultural da cidade, o título é, acima de tudo, uma grande oportunidade de reflexão sobre o seu futuro urbanístico.

O Rio, que se tornou referência mundial de arquitectura de qualidade em meados do século passado, e que recentemente teve sua paisagem cultural declarada Património Cultural pela Unesco, dá agora outro passo importante para o reconhecimento de seus valores arquitectónicos, urbanísticos e paisagísticos. Esperamos que as actividades e debates que acontecerão ao longo de todo o ano de 2020 no Rio, cuja paisagem é formada por contrastes não apenas geográficos mas também sociais, reforcem a compreensão, por parte da sociedade em geral, do papel dos arquitectos e urbanistas na melhoria da qualidade de vida das pessoas, e em especial daquelas que vivem em condições mais precárias – defende Nivaldo Andrade.



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