Ordem dos Arquitectos reclama medidas dedicadas aos arquitectos, em Lisboa e no país
A Ordem dos Arquitectos congratula-se com as medidas genéricas apresentadas pelo Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, na sua alocução de hoje, mas considera necessário um maior esforço, a estender-se a todo o país, no que concerne as medidas dedicadas aos arquitectos. Em resposta ao apelo lançado pela equipa
Compromisso Verde, no ano em que a cidade é Capital Verde Europeia, a Câmara Municipal de Lisboa continua a
recolher sugestões para a implementação de medidas para mitigar os efeitos da pandemia Covid-19 e relançar a economia da Cidade de Lisboa.
A Ordem dos Arquitectos apresentou o seu contributo e indicou algumas prioridades e propostas de acções imediatas, que podem vitalizar o sector da Arquitectura e proporcionar um exercício profissional digno a todos os arquitectos, técnicos fundamentais para a recuperação do país neste momento de crise:
* encomenda pública; o sector público deverá desempenhar um papel exemplar no reforço do investimento que permitirá manter activos os arquitectos;
* concursos públicos de projecto de arquitectura e de urbanismo, nas diversas escalas do planeamento, e nas áreas da habitação, equipamentos públicos, espaço público, mobilidade e acessibilidade, em parceria com a Ordem;
* desburocratização e a desmaterialização do controlo prévio de operações urbanísticas;
* incentivos de natureza tributária;
* incentivos à “arquitectura social” para sem-abrigo ou pessoas em situação de isolamento, podendo tomar a forma de construções de uso efémero que permitam usos diversificados para diferentes grupos sociais;
* conversão do Alojamento Local, prevendo-se a diminuição da sua procura, em habitação permanente, através de modelos da comparticipação municipal de encargos.
Conheça as
15 medidas extraordinárias de apoio às famílias, às empresas e ao emprego apresentadas por Fernando Medina, a 25 de Março.