A Directora do Fundo Ambiental, Alexandra Carvalho, abriu a cerimónia esclarecendo que o Fundo Ambiental é um instrumento financeiro que apoia entidades, actividades e projectos que prosseguem os objectivos do desenvolvimento sustentável contribuindo para o cumprimento das metas nacionais e internacionais em matéria de política ambiental e acção climática.
Perante a “necessidade de responsabilizar e consciencializar cidadãos e organizações, envolvendo-os no caminho da neutralidade carbónica e desafiando-os a desenvolver soluções sustentáveis que garantam
uma melhor qualidade de vida para todos”, a Directora considera os dois eixos de acção do protocolo como ferramentas de
educação ambiental: a oferta de um quadro da
formação e a instituição de
dois prémios no domínio da arquitectura (projectos e investigação científica) para “a criação de conhecimento e a capacitação e certificação dos profissionais nas temáticas do
Ambiente e da Sustentabilidade”.
Gonçalo Byrne sublinhou um
conjunto de oportunidades que o protocolo traduz e “sem dúvida, uma oportunidade de todos, projectistas, cidadãos e governantes, aprendermos a cooperar na construção deste futuro, também presente, sustentável”. Considerou que é preciso saber aprender com a crise que atravessamos, “afinal, um processo em desenvolvimento (…) É preciso estabelecer objectivos e estratégias, para, como arquitectos num projecto, ir fazendo escolhas, abrindo janelas, espreitando o futuro, “caminhando e medindo”. Elegendo e alargando as oportunidades.”
O Ministro, João Pedro Matos Fernandes, encerrou a sessão depois de testemunhar a assinatura do protocolo que, nas suas palavras, “radica na vontade de
provocar uma mudança grande na eficiência material da construção”. Na vontade de
compromisso da OA, de que deu nota positiva à Direcção por desde logo ter abraçado esta colaboração, reconheceu “a relevância que tem a construção e a actividade do arquitecto para um mundo mais sustentável e que contribua para a maior felicidade das pessoas. A mudança faz-se fazendo que
os arquitectos sejam mais exigentes na sua actividade e percebam que o ambiente deixou de ser o pano de fundo para ser a
driving force da transformação”.