A proposta dos arquitectos portugueses para a praça de Marrakech revê o conceito tendo em conta que tudo acontece na praça. Uma praça com turistas, cor, luz, movimento, sem ordem aparente.
Uma grande sombra cobre toda a praça. No centro, um pequeno óculo dá uma razão para percorrer a estrutura. A força da grande peça apenas faz sentido pela beleza da sua excepção.
Propõe-se uma estrutura maciça em betão, que seja uma sombra sobre o mercado, uma tenda na praça, um panteão. É uma força que tenta impor uma ordem abstracta sobre o lugar.
Produto de uma geometria simples, é um quadrado de 100 metros de lado e orienta-se no sentido norte-sul. A laje monolítica apoia-se numa grelha regular de pilares de betão e no centro do quadrado existe o óculo, uma excepção, que dá razão de ser ao todo. Por muito grande e imponente que seja, é aquela luz que fica na memória.
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